Gostaria da permissão para escrever-te um poema
só para mostrar que as palpitações não são vãs.
Às vezes, desafio-me, apanho a caneta,
anoto versos aqui e ali que dificilmente a ti chegarão.
Silencio-te a minha lira, quando sei que podes fugir.
Sinto que sim, quando te afastas para controlar do coração os sopros:
deixas-me aluado, confuso, enervado, solitário.